Como a Medicina Anti-Envelhecimento ajuda a evitar demências

By: | Tags: | Comments: 0 | Fevereiro 2nd, 2017

As demências, sendo a mais comum a Demência de Alzheimer, são patologias cada vez mais frequentes e que limitam significativamente a vida do doente e dos seus cuidadores. Com o aumento da esperança média de vida, o número de pessoas a sofrer deste grupo de doenças tem vindo a aumentar gradualmente. É positivo podermos viver mais e viver com qualidade é o objetivo da Medicina Anti-Envelhecimento.

Hoje sabemos que uma alimentação inadequada poderá levar a carências nutricionais que podem condicionar quadros demenciais, e está também estudado que o excesso calórico pode levar a estados inflamatórios do Sistema Nervoso Central, o que altera a cognição. As alterações hormonais podem igualmente originar demência.

Existe uma progressiva e natural diminuição do volume cerebral com a idade, nomeadamente de uma estrutura denominada hipocampo, responsável pela memória. Estudos com ressonância magnética demonstraram que esta diminuição poderá ser evitada ou até revertida em pessoas que fazem exercício aeróbio regular.

A manutenção de um cérebro ativo, por exemplo com jogos de memória, de raciocínio (como o xadrez), a leitura, é também uma arma de que dispomos para prevenir ou pelo menos atrasar o processo demencial.

Pode concluir-se então que as demências, patologias diretamente relacionadas com o processo de envelhecimento, à semelhança de outras doenças, podem ser evitadas ou pelo menos significativamente atrasadas com a adoção dos cinco pilares da Medicina Anti-Envelhecimento: regulação hormonal, nutrição, suplementação alimentar, exercício físico e aquisição e manutenção de hábitos de vida saudáveis.